CASA DE PRAZER
Luzes
meretrizam nas janelas
A
doençaRoja-se à porta
E conclama gemidos de mulher!
Almas femininas enrubescem risadas agudas!
Colos de mães bocejam filhos mortos!
O não nascido
Fantasmambula
Volátil
Pelo espaço!
Medroso
Num canto
Envergonrevolroído
Enrosca-se
O sexo!
In: Haroldo de Campos. A arte no horizonte do provável. 2 ed. SP: Perspectiva, 1972.
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