domingo, 3 de março de 2013

ESTA DATA, MAIS UMA VEZ

agora
que o tempo mais
se adianta
e a vela que nunca
apago
assopra
sobre o lesto
cadáver que a velas
pandas se
me acerca
eu mais velho
canto: 1
mas conto:
10
e também a mão
como a de quem rouba, lépida
como que quer esquecer-se
boba
sobre coxas
que franqueiem ainda
o úmido calor
da vida

3 comentários:

  1. Esta data, mais uma vez é o momento propício de encantos e reflexões. Bom saber que o bloqueio da fumaça foi vencido e as palavras vagueiam assim com ritmos, sutilezas e surpresas,vicejando "o úmido calor da vida".

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  2. Bozzetti,
    Que belo poema! Ritmo de tirar o fôlego batendo com a emoção medida na mesma direção.
    Oswaldo

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  3. Obrigado, amigos.

    O abraço do
    Roberto Bozzetti

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