A
CHAMINÉ AMARELA
Há uma pluma
de fumaça cor
de carne pálida no azul
do céu. Os aros
prateados que circundam
a longos intervalos
os tijolos amarelos da
chaminé cintilam
nesta luz
ambarina – não
do sol não do
pálido sol mas
de seu irmão
nato o
outono
THE YELLOW CHIMNEY
There
is a plume
of fleshpale
smoke
upon the blue
sky. The silver
rings
that
strap
the yellow
brick
stack at
wide
intervals shine
in
this amber
light
– not
of
the sun not of
the
pale sun but
his
born brother
the
declining
season
Tradução de José Paulo Paes
In: William
Carlos Williams: poemas. Companhia
das Letras, 1987.
Que beleza! Não conhecia. Fiquei encantada com poema e tradução, mas ao mesmo tempo intrigada. Sigo pensando se é possível a tradução de um poema, que está muito além das palaras...
ResponderExcluirUm grande beijo e obrigada por esse presente num frio primeiro de maio. :)
Cara, que barato! Obrigada.
ResponderExcluirDébora e Vanessa,
ResponderExcluirde fato, é um poema belíssimo, de um poeta que venho descobrindo lentamente. Agora, Débora, a questão da tradução de poesia é fascinante, uma questão de que venho, também aos poucos, me aproximando de tempos para cá, me inteirando das discussões. Nós no Brasil podemos nos dar por felizes por termos tradutores de poesia exepcionais de diversas línguas, tais como Paes, os irmãos Campos, Décio Pignatari, Nelso Ascher, André Vallias, Antonio Cícero, José Lino Grünewald e outros e outros. Enfim, estamos bem servidos.
Um beijo pra vocês duas,
do Bozzetti