A
CÓPULA
Depois de lhe beijar meticulosamente
O cu, que é uma pimenta, a boceta, que é
um doce,
O moço exibe à moça a bagagem que trouxe:
Colhões e membro, um membro enorme e turgescente.
Ela toma-o na boca e morde-o. Incontinenti,
Não pode ele conter-se, e, de um jato,
esporrou-se.
Não desarmou, porém. Antes, mais rijo,
alteou-se
E fodeu-a. Ela geme, ela peida, ela sente
Que vai morrer: - “Eu morro! Ai, não
queres que eu morra?!”
Grita para o rapaz que, aceso como um
diabo,
Arde em cio e tesão na amorosa gangorra
E titilando-a nos mamilos e no rabo
(Que depois irá ter sua ração de porra),
Lhe enfia cona adentro o mangalho até o
cabo.
In: Antologia pornográfica: de Gregório de Mattos a Glauco Mattoso.
Sel. e org. Alexei Bueno. Nova
Fronteira, 2004.
Um dos meus preferidos do Manuel Bandeira. Lembro-me de tê-lo citado numa de suas aulas. Magnífico!!!
ResponderExcluir"Legal, legal, legal. Dahora, dahora, dahora"...haha
ResponderExcluirSim, claro que lembro Cyda. Obrigado, um beijo pra você. Kassio, eu sabia que você apreciaria aí esses alexandrinos magistrais. Um grande abraço
ResponderExcluirUM TESÃO!
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