sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A NOITE OBLÍQUA

Nem sonho nem vigília
serena inquietação
pelo que se quer
e não pode
ser a não ser
pleno agora
palma de mão
ilharga
pele macia
aos dedos os mamilos
sereno dentro e fora
o dia que não tarda
sobre os flancos da garoa
ilha redoma nicho
rede cama ninho
trama a iludir o sono
urdida pela saudade
fina linha de carinho
a hora de se ir já chega
à noite se achega
a manhã
devagarinho.

4 comentários:

  1. Seu, professor? Que foda.
    Pois bem, estou seguindo. Sempre que eu puder, divulgo sim, junto com o meu. Nao tenho o feito muito, mas.. quando eu fizer, divulgo junto.

    Se tiver tempo, dê uma olhada no meu:
    http://appleandpeartwo.blogspot.com/

    É mais prosa, baboseira de adolescente, mas não custa, não é? UHAHUAHU'

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  2. Parabéns, Roberto. Excelente!
    Obrigada por compartilhar.

    Beijo grande

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  3. Beth, Jennifer e Anônimo,

    obrigado.

    Bozzetti

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