(DILUÍDO
DE AUGUSTO DE CAMPOS)
para Rosemary Granja
Diante
do fim sempre a pergunta:
Com
que fim
resvala
o corpo ao ermo?
Silenciosos
sós como pós
nós
nos
vivemos
na orla do cosmos
Por
muitos átimos
intermitentes
vazios
entre orgasmos
habitamos
- e nos olhamos
nas
cismas
de
almas a esmo
Os
que aqui ficamos
nos
abraçamos
como
um fim em si mesmo.
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