NEGRO
FORRO
minha carta de alforria
não me deu fazendas,
nem dinheiro no banco,
nem bigodes retorcidos.
minha carta de alforria
costurou meus passosaos corredores da noite
de minha pele.
In:
Paulo Colima (org.). Antologia
contemporânea da poesia negra brasileira.
SP: Global, 1982.
Ilustração de Talarico |
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