SONETO CACOÉPICO
É má cacofonia "heróico brado",
que faz o nosso hino ser por cada
macaco no seu galho de piada
motivo, mito presto profanado.
Galhofo quando grafo "deputado",
um réu por cuja mãe a pátria brada
e cuja nota tem que amar melada
a puta que a recebe de ordenado.
Por ti gela meu pinto, e por ti são
meus bagos esmagados qual sardinha,
ó língua de tão baixo palavrão!
Dos cacos que cuspi, calou Caminha.
A mim toca, contudo, uma questão:
Se já Camões fez caca em "Alma minha"...
Glauco Mattoso
(In: Sonetário brasileiro)
Não tem nada com o poste.
ResponderExcluirÉ só para lhe deixar este linque (aqui porque não vejo seu mail), de FAP, que lhe feriu a vista no A.Cícero:
http://ruadaspretas.blogspot.com/search/label/Fernando%20Assis%20Pacheco
Desfrute.
Abc.
Albino,
ResponderExcluirmuito grato. desfrutarei, com toda a certeza.
abraço do
Roberto Bozzetti