quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Christian Morgenstern

OS DOIS BURROS

Um burro macambúzio e mal com a sorte
diz, certa vez, à legítima consorte:

Eu sou tão burro e você é tão burra.
Morramos logo! – ele fala; ou zurra.

Mas, como sói acontecer frequente,
Vivos ficaram, zurrando alegremente.

                                       Tradução de Sebastião Uchoa Leite



In: Canções da forca. Roswitha Kempf Editores, 1983.




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