O craveiro, que dizeis,
não vo-lo mando, Senhora,
só porque não tem agora
o vaso, que mereceis:
porém se vós o quereis,
quando por vós eu me abraso,
digo em semelhante caso,
sem ser nisso interesseiro,
que vos darei o craveiro,
se vós me deres o vaso.
In: Gregório de Matos - Antologia. L&PM Pocket, 2002.
Talvez meu poema preferido :)
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